quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Medo imaginário


Na primeira abordagem sobre o medo, escrevi que todos nós temos medos, os quais são fundamentais para nossa sobrevivência e organização em sociedade. Sem medos e receios, o mundo, com certeza, seria uma completa anarquia. Também ressaltei que o cérebro não faz diferenciação entre os medos imaginários e reais.
Nesta oportunidade trataremos sobre os medos subjetivos ou imaginários. Medo de altura é um medo real, já o medo de um vulto atrás da porta pode não ser, mas em ambos os casos podemos ficar paralisados. Lembrando ainda, que muitas vezes o medo vem mascarado, isto é, atrás deste medo, há vários outros medos e sentimentos envolvidos, e tudo isso, para nos proteger.
Quando o medo aparece esporadicamente é uma coisa, porém, quando começa acontecer sempre é preciso buscar ajuda, pois o medo prejudica nossa vida, e quem vive com medo, vive pela metade.
Há pessoas que chegam até mim e dizem: “Professora Rommy, se eu pisar na lajota preta da calçada tenho medo que algo ruim aconteça comigo” ou ainda, “Não consigo dormir antes de olhar embaixo da cama”, “tenho medo que se eu deixar o chinelo virado, alguém da minha família pode morrer”. São tantas as revelações sobre os medos das pessoas que me procuram que eu poderia ficar horas escrevendo sobre eles, porém, não é esse nosso objetivo, e sim, procurar alternativas para transpor esses medos.
Sempre digo que os medos têm as mais diferentes origens possíveis. Eles podem ser frutos da cultura local. Podem vir da família ou propagado pelas religiões. Podem ser adquiridos através da crença da própria pessoa, que em determinado momento, foi reforçada por algum evento ocasional. Pode ser fruto da imaginação. Pode vir de um evento traumático, entre tantas outras origens.
Várias pessoas me perguntam como é possível combater os medos e temores que as deixam paralisadas, prejudicando suas vidas. De acordo com minha experiência após vários anos ajudando pessoas a remover a transpor seus medos posso dizer:
Em primeiro lugar, acredito que é importante identificar qual o prejuízo que o medo está gerando para a pessoa e quais sentimentos se escondem atrás desse medo.
Em seguida, é preciso tomar uma decisão de mudança. Querer deixar estes medos e sentimentos para trás (Quando digo mudar, quero dizer: Aceitar que este medo existe, e que quer superá-lo).
Há várias formas de superar esses medos. Pode ser com terapias tradicionais ou alternativas, pode ser nas igrejas através da fé ou através de medicação com orientação médica. Seja como for, liberte se do medo!
A PNL oferece técnicas fantásticas que possibilitam a remoção de vários tipos de medo em alguns minutos, porém, você é livre para decidir qual o melhor caminho pra Você. O mais importante é dar o primeiro passo e este, só você pode dar.

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